Paula Teles afirma que “o Porto ainda não tem uma rede de bicicletas públicas e precisa ter. As bicicletas públicas têm que surgir, e rapidamente. As empresas privadas não são suficientes. É necessário que haja uma iniciativa pública para isso. Devem ser adquiridas muitas bicicletas, que sejam quase gratuitas, e integradas ao sistema Andante.”
A consultora, que também é presidente do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade, destaca que a pressão turística aumenta os desafios na mobilidade urbana. Ela observa que, apesar das dificuldades de circulação e do congestionamento, os automóveis particulares ainda conseguem chegar ao centro da cidade “porque muitas vezes nada os impede”.
Para Paula Teles, é essencial “desenhar passeios, praças, plantar árvores, instalar bancos de jardim e humanizar os espaços públicos” para melhorar a vivência urbana e equilibrar o planejamento, a mobilidade, o espaço público e o turismo.
Ela defende que muitos dos trajetos entre os diferentes quarteirões da cidade “terão que ser feitos a pé, de bicicleta ou em veículos mais sustentáveis e ecológicos”, tudo isso integrado em uma “rede robusta de mobilidade urbana sustentável”.
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